
"Entrega especial para a menina."
"O que é que está dentro dessa caixa?" - perguntei, sem ainda saber como é que alguém entrou no meu quarto às seis e cinquenta e três da manhã. - "É para mim?"
"Você é a Inês Pais?"
"Sou."
"Então é para si."
"O que é que poderá estar aí dentro?"
"Não sei. Mas cheira mal. Temo que sejam sete anos de azar."
"Sete anos de azar?! Então não quero essa caixa. Se ainda fosse um ramo de flores... Seraim flores mal-cheirosas, mas seriam flores."
"EI! Sou um carteiro, não um arrumador de encomendas. Assine aqui, por favor. Ainda tenho um ramo de flores para entregar."